segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Câncer de mama




A incidência de câncer de mama tem aumentado em todas as partes do mundo, sendo uma das maiores causas de morte entre as mulheres. No Brasil, em algumas regiões é a doença que mais tem levado ao óbito as mulheres, seguido de perto pelo câncer de pele.

No Brasil, as estatísticas mostram que ocorre ao ano, cerca de 10 novos casos em cada 10.000 mulheres, em todas as faixas de idade. Nos Estados Unidos 11% das mulheres têm risco de desenvolver câncer de mama até os 85 anos. Destas, 30 a 40% irão morrer desta enfermidade.

O extraordinário investimento financeiro destinado às pesquisas experimentais nesta área, já tem mostrado alguma contribuição na tentativa de redução destes números acima citados. O diagnóstico precoce da doença vem aumentando em virtude do rastreamento mamográfico, produzido em massa na população nos últimos governos.

Em linhas gerais, preconiza-se o início da prevenção via mamografia a partir dos 40 anos de idade (nas mulheres sem fator de risco, como por exemplo, mãe, irmã, avó ou tia materna com câncer diagnosticado), realizando uma mamografia anual até os 50 anos, quando passa ser bianual até os 60 anos.

Apesar da baixa acurácia diagnóstica, o auto-exame de mamas deve ser estimulado em todas as mulheres. O prognóstico da doença é inversamente proporcional ao estágio inicial de seu diagnóstico.

Aliados aos métodos de imagem e ao auto-exame, as mulheres devem ser encorajadas a não fazer uso de fumo, realizar exercícios físicos e amamentar seus filhos por tempo prolongado. Os métodos laboratoriais que se relacionam com pesquisas genéticas ainda mantêm um custo muito elevado, impedindo seu uso corriqueiro.

Assim, o que realmente importa é fazer a prevenção da doença, através de hábitos saudáveis de vida, auto-exame e visitas anuais ao ginecologista a fim de que ele oriente exames subsidiários de auxílio no diagnóstico precoce.

Nenhum comentário:

Postar um comentário